Terri Schiavo
Morreu hoje a norte-americana Terri Schiavo que se encontrava em coma à 15 anos.
Terri passou a sua adolescência obcecada com a obesidade, constantemente sob uma enorme pressão, consegui reduzir o seu peso de 90 para 49 kilos.
Com o decorrer do tempo, a jovem desenvolveu uma desordem alimentar, ingerindo apenas líquidos e vomitando todos os alimentos sólidos.
Em 1990 sofreu uma lesão cerebral permanente após um ataque cardíaco causado por uma quebra súbita de potássio no organismo, provavelmente originada pela desequilibrada dieta que mantinha.
Em 1998 o marido (Michael) tomou a decisão de executar o desejo de sua mulher de não ser mantida em estado vegetativo. O tribunal decidiu então, retirar-lhe o único tubo pelo qual era alimentada. Este caso originou um intenso debate sobre a eutanásia nos EUA, opção essa que foi rejeitada.
Agora eu pergunto:
Será mais humano deixar um pessoa morrer à fome durante duas semanas, que conceder-lhe um fim mais digno e menos doloroso para a família?????
Terri passou a sua adolescência obcecada com a obesidade, constantemente sob uma enorme pressão, consegui reduzir o seu peso de 90 para 49 kilos.
Com o decorrer do tempo, a jovem desenvolveu uma desordem alimentar, ingerindo apenas líquidos e vomitando todos os alimentos sólidos.
Em 1990 sofreu uma lesão cerebral permanente após um ataque cardíaco causado por uma quebra súbita de potássio no organismo, provavelmente originada pela desequilibrada dieta que mantinha.
Em 1998 o marido (Michael) tomou a decisão de executar o desejo de sua mulher de não ser mantida em estado vegetativo. O tribunal decidiu então, retirar-lhe o único tubo pelo qual era alimentada. Este caso originou um intenso debate sobre a eutanásia nos EUA, opção essa que foi rejeitada.
Agora eu pergunto:
Será mais humano deixar um pessoa morrer à fome durante duas semanas, que conceder-lhe um fim mais digno e menos doloroso para a família?????
1 Comments:
Ao que parece (foi invocado pelo marido) Terri tinha expressado, em condições de vida normais, vontade de não permanecer num estado que não lhe permitisse viver dignamente.
Uma ideia seria, a possibilidade de qualquer um de nós poder decidir, em plena consciência, o modo de agir numa situação que colocasse em causa a dignidade mínima de vida a que todos temos direito.
Seria um pouco à imagem da doação de órgãos, todos somos potenciais dadores se não tivermos manifestado vontade em contrário.
É claro que a questão não pode ser colocada exclusivamente em modos tão superficiais e outros interesses falam “muito alto”. A provar isso estão as influencias religiosas (concordo contigo HS), e uma série de leis que teriam de ser revistas...
Mas apesar de toda a complexidade do tema, acho que deveria ser lançada a discussão com o objectivo de chegar a conclusões reais.
E não tornar "isto" uma oportunidade vergonhosa de fazer oposição (a quem quer que seja) e somar uns pontos extra...
Afina, a Vida é o nosso bem mais precioso... tanto para o bem como para o mal!!!
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