quarta-feira, setembro 28, 2005

Venham as escapadinhas...

Quem não gosta de passar uns dias longe da cidade?
Penso que todos gostamos de passar um fim-de-semana confortavelmente bem instalados num lugar espectacularmente lindo, onde só há lugar para o relaxamento mental e a boa disposição...
A altura destas escapadinhas é agora... por isso, há que “por mãos à obra” e começar a procurar tais destinos.
Deixo-vos aqui uma sugestão que achei bastante tentadora...

Casas do Côro
Reportagem Rotas & Destinos

quinta-feira, setembro 22, 2005

O Verão foi embora... Chegou o Outono.


Como era já previsto, o Verão foi dos mais quentes dos últimos anos...!
E terminado o Verão, é a vez do Outono também brilhar... é certo que foi uma entrada um pouco radical, mas aqui estamos de braços abertos para receber as primeiras manhãs frias...

Esta época é sinónimo de tempo calmo e tranquilo, de um recarregar de energias, de convívios íntimos com aqueles que mais gostamos e de umas noites passada à lareira partilhando uma garrafa de vinho tinto com boa companhia.

Estes momentos levam-nos a um maior conhecimento de nós próprios, daquilo que queremos, do que já temos, do que ainda não alcançamos...
Talvez seja este um dos motivos que leva as pessoas a não gostarem do Outono, o facto de não gostarem de pensar sobre as suas vidas; não gostarem daquilo que têm, não gostarem daquilo que encontram.
Não perceberem que têm em mãos uma nova oportunidade para melhorarem, para construir algo de novo.

Bem-vindo Outono!!!

segunda-feira, setembro 19, 2005

A Lógica da Paixão

A paixão é algo que continua a ser inexplicável...

Não existe nenhuma equação matemática que a explique, não tem a ver com as fases da lua, não aparece ou desaparece quando queremos e nem sequer a controlamos... a Paixão é algo que não tem lógica e que raramente é racional.

A verdade é que por mais que se possa especular, ninguém encontra nenhuma razão para isto ou para aquilo!!!

“Porquê ela e não a outra? Até era mais gira...” “Será que esta é a tal?”

Um simples olhar, um toque, um sorriso... Por vezes nem sequer é preciso mais!

quinta-feira, setembro 08, 2005

O rigor das ""Estrelas""...

Este texto foi retirado de um e-mail que não continha referencias ao seu autor...

O «espírito Maniche»

Sem nenhuma vantagem desportiva colhida dos imensos investimentos financeiros realizados em Portugal e com o espírito Maniche a ditar leis, durante muitos e muitos anos a simples ideia de voltar a contratar jogadores portugueses vai fazer arrepiar os dirigentes, os adeptos e a imprensa russa

TENHO pena de o não ter escrito na altura, porque hoje teria acertado à vista de todos na previsão que, afinal, acabei por fazer apenas em círculo restrito: que o Maniche não tardaria muito a dizer que se queria ir embora do Dínamo de Moscovo. Bastou-me olhar para uma fotografia aqui publicada, do Maniche acabado de chegar a Moscovo, posando no meio da rua, com uns óculos escuros indescritíveis e uma atitude de vedeta acabada de chegar, sei lá, ao Festival de Cannes, para perceber tudo: ele não sabia ao que ia, não fazia amais pequena ideia de onde tinha desembarcado, e estava ali numa atitude de «venha a mim o vosso reino, porque eu não vou de certeza incomodar-me a ir a ele».

Só não tinha previsto, apesar de tudo, que bastasse um simples mês, o mês de Agosto em Moscovo, para Maniche concluir que não gosta do país, não gosta da cidade, não gosta do clube, não gosta do campeonato, não gosta do povo, não gosta da imprensa local, não gosta da vida e não gosta do clima (e ainda ele está longe de ter experimentado o célebre Inverno russo, que derrubou ilusões e importâncias bem maiores do que a sua...). «Aquilo não é o que eu esperava», diz Maniche, como se a culpa fosse da Rússia ou de Moscovo por não serem aquilo que a sua santa ignorância desconhecia. O caso de Maniche, a leviandade das suas declarações e desabafos, é eloquente de um certo espírito de irresponsabilidade e vedetismo provinciano que é uma imagem de marca de tantos e tantos futebolistas portugueses que desesperam por um contrato milionário no estrangeiro, mas que não estão à altura do que a aventura implica. Gostam muito dos euros, dos dólares e dos rublos, que, escritos preto no branco num contrato, os deixam de cabeça à roda, mas depois realizam com espanto e desconforto que não lhes basta saber jogar futebol para se sen- tirem felizes no estrangeiro: falta-lhes os amigos, a língua que não entendem, a cultura e o estilo de vida que ignoram, a imprensa que não os bajula como estavam habituados, o Paulo China e o bacalhau com todos.

Diz Maniche que «a família não gostou de Moscovo», que os russos acham que os futebolistas estrangeiros «só estão ali embusca de dinheiro» e que «o campeonato russo não condiz com o valor dos jogadores portugueses». Extraordinárias declarações! A família não gosta de Moscovo, mas de certeza que gosta do contrato que ele fez. Os estrangeiros são mal acusados de só estarem ali pelo dinheiro,mas, ouvindo o Maniche dizer que não gosta de nada, que outra razão terá ele para estar ali, que não o dinheiro? E os jogadores portugueses são bons de mais para o campeonato russo, mas, com onze jogadores do campeonato português colocados por Jorge Mendes no Dínamo de Moscovo, a verdade é que a equipa progride de derrota em derrota e vegeta algures pelo 10.º lugar da classificação! Maniche custou 3,6 milhões de contos ao Dínamo de Moscovo (mais do que o Robinho custou ao Real Madrid), passou um mês de verão em Moscovo, nada tendo até agora acrescentado à equipa, segundo rezam as crónicas, e já se acha com o direito de dizer que é tudo horrível, o campeonato não é digno do seu valor e, embora tenha cinco anos de contrato, quer ir já embora e espera que, entre o clube e o seu empresário, alguém lhe resolva este equívoco de preferência, claro, sem que o seu sumptuoso vencimento seja beliscado. Pergunto: o que sentirão os jogadores e os adeptos do clube que acabou de contratar um jogador com este espírito profissional?

A venda de Maniche ao Dínamo foi talvez o melhor negócio que a Direcção de Pinto da Costa fez. Três anos antes, o FC Porto tinha-o ido buscar ao anonimato do Benfica B, onde ele vegetava de castigo, e, em dois anos, o clube fez dele bicampeão nacional, vencedor da Taça UEFA, campeão europeu e campeão do mundo, titular indiscutível da Selecção Nacional. Passados esses dois anos e tendo visto sair da equipa campeã europeia Deco, Ricardo Carvalho e Paulo Ferreira, Maniche achou que também ele tinha o direito natural de sair, bastando que o quisesse. O seu contrato era por cinco anos mas aparentemente ele achava que lhe bastavam dois anos de trabalho para conquistar o direito de sair quando quisesse. É omesmo princípio advogado pelo empresário de McCarthy e tantos outros empresários e jogadores: se eles «deram muito ao clube», isto é, se jogaram o que sabiam para justificar o ordenado de luxo que nunca lhes faltou, têm o direito de mudar de ares, se e quando lhes apetecer, independentemente do contrato que, em hora de maior humildade, assinaram. Pinto da Costa recusou a saída e Maniche não se coibiu de dizer que ficava contrariado e contrariado ficou mais um ano. E, quando essa contrariedade ostensiva do jogador que acha que «pode jogar em qualquer campeonato» ameaçou tornar-se ingerível, Pinto da Costa despachou o problema para o Dínamo de Moscovo, a troco de 16 milhões de euros, assim como recentemente Luís Filipe Vieira despachou o problema de arrogância do Miguel a troco de oito milhões, para o Valência. Esta bom de ver que nem o Dínamo nem o Valência fizeram bom negócio: jogadores que não demonstram nenhuma gratidão, nenhum amor ao clube que lhes paga e que os fez crescer, nenhum respeito pelos contratos que assinam, são jogadores que, mais tarde ou mais cedo, vão criar problemas. Ao Maniche bastou-lhe um mês, ao Miguel é só esperar para ver.

Infelizmente, este espírito tornou- se quase banal e, quando se trata de jogadores portugueses no estrangeiro, goza até da infinita compreensão da nossa imprensa. O melhor exemplo é o emblema nacional chamado Luís Figo, que começou a sua carreira internacional assinando dois contratos por dois clubes diferentes e que, depois, capitão de equipa do Barcelona, apareceu no mesmo dia, de manhã no Sport a beijar a camisola do Barça e à noite, na Marca, de camisola do Real ao peito. Mas ainda hoje, a nossa imprensa desportiva, continua a passar a mensagem de que foi o Barcelona e a Catalunha que se portaram mal para com Figo.
Está fácil de ver que a invasão portuguesa no futebol russo vai acabar mal e vai deixar as portas de lá definitivamente encerradas para qualquer jogador português. Sem nenhuma vantagem desportiva colhida dos imensos investimentos financeiros realizados em Portugal e com o espírito Maniche a ditar leis, durante muitos e muitos anos a simples ideia de voltar a contratar jogadores portugueses vai fazer arrepiar os dirigentes, os adeptos e a imprensa russa. Em benefício próprio, os nossos empresários deveriam deixar de pensar apenas nos lucros a curto prazo e ter mais cuidado com os jogadores que colocam lá fora.

sexta-feira, setembro 02, 2005

Há pessoas a quem apetece mesmo dizer